segunda-feira, abril 10, 2006

Conta Comigo

Stand By Me. 1986. De: Rob Reiner. Com River Phoenix e Kiefer Sutherland.

Continuando na onda dos clássicos iniciadas por Thiago, gostaria de falar de um filme que merece esse título por dois motivos: primeiro porque é muito bom e segundo porque volta e meia passa na Sessão da Tarde.
O filme é uma adaptação da história 'O Corpo' (The Body), de Sthephen King, autor que aliás nunca li em minha vida literária.Escolhi falar de Conta Comigo porque o filme tem como tema principal um assunto sobre o qual venho pensando profundamente nos últimos tempos: a amizade e porque somos amigos de quem somos.
O filme é a história de 4 garotos- Gordon, Chris, Vern e Teddy - de uma pequena cidade dos Estados Unidos,que têm histórias de vida diferentes, mas juntos decidem partir rumo a uma aventura: encontrar o corpo de um menino atropelado por um trem. O que começa com uma simples brincadeira, uma oportunidade de sairem de suas rotinas por um único dia, torna-se algo maior, que eles jamais poderiam imaginar.Durante a jornada, seus caráteres,medos e angústias são revelados. Encontrar o corpo do garoto passa a ser um símbolo, um rito de passagem da inocência infantil para a realidade do mundo adulto.
Toda a história é contada em forma de narrativa por um Gordon adulto que relembra esse episódio de sua meninice ao se deparar com uma notícia de jornal.No fim do filme, ao olhar para seu filho, Gordon, nesse momento interpretado por Richard Dreyfuss, olha para o seu filho e diz uma das frases que eu mais gosto quando se trata de cinema:
I never had any friends later on like the ones I had when I was twelve. Jesus, does anyone?

(Nunca mais tive amigos como os de quando tinha 12 anos. Jesus, será que alguém teve?)
Até a próxima

3 comentários:

disse...

Olha, esse filme é algo mesmo.
Além da questão da amizade está a questão do tempo, um dia somos crianças no outro somos jovens senhores responsáveis e aí tudo vira lembrança...
Ah, já lutei mto contra lembranças, mas elas são justamente pra serem degustadas. Creio q o filme dê justo esse sabor de 'apreciação'.
Lembro-me q depois de ver cair numa tristeza q veio justo das lembranças...
Refleti q verdadeiramente nao terei amigos como tive aos 12, aos 15 ou nem aos 18... A questão é q com o tempo acabo por ter ótimos amigos como os q passaram, mas q não há como fazer comparaçaão entre eles.

Anônimo disse...

assim é covardia...
eu simplesmente ADOROOOOOO CONTA COMIGO...
viajei lendo sua crítica...
valeu !

Lizi disse...

Pior! Altamente viajante...
Gosto desse filme :)